quarta-feira, 7 de abril de 2010

Segundo estatísticas, há 24,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil. Boa parte deles necessitam de cadeira de rodas para se locomoverem, são os chamados cadeirantes. Muitos tem uma vida ativa, trabalham e estudam e, por isso, precisam se movimentarem pelas cidades. Mas será que os municípios brasileiros, principalmente os grandes centros urbanos, estão preparados para proporcionar o bem estar desses cidadãos?
Tomando como base a cidade de São Paulo, que é a capital com o maior número de cadeirantes, há estações de metrô e trem com rampas de acesso e elevadores, mas, infelizmente, algumas ainda não possuem essa infra-estrutura. Há ônibus e táxis que são adaptados, mas ainda em um número pequeno. Outro grande problema é na hora do lazer, pois muitas salas de cinema e teatro, bares e restaurantes, por exemplo, ainda não se adaptaram à esse público. Existem calçadas que não são rebaixadas, principalmente na periferia, dificultando a locomação nas vias públicas. Acho que é preciso fazer muita coisa, você não acha?
Acredito que, numa sociedade tão individualista como é a de hoje, muitos sequer param e imaginam como deve ser difícil a vida de um cadeirante. E digo pensar não em uma maneira que aflore o sentimento de pena, mas sim que eles também tem direitos como qualquer outro cidadão. Por que então toda a população não abraça essa causa? Todos só teriam a ganhar.
Para encerrar, a questão central. A sua cidade tem pensado neles? E você cadeirante, está satisfeito com a sua?

( Fonte: texto tirado da internet)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Cadeirante macho X cadeirante fêmea

Cadeirante - assim como andante - é mais um daqueles substantivos comuns de dois gêneros que faz pouca diferença semântica - mas faz uma grande diferença romântica. Vendo novela - ah, fala sério, todo mundo vê, ainda mais quem é do "ramo" - estive pensando na diferença entre o relacionamento de um cadeirante e uma andante e uma cadeirante e um andante. Não tenho nada a reclamar sobre a vida que levo com minha andante, a não ser o fato de que ela detesta dirigir e sou eu que sempre dirijo, mas convenhamos que a vida é bem mais fácil e "acessível" para um casal de cadeirante "fêmea" e andante "macho".

A principal vantagem é que é bem mais fácil o andante carregar a cadeirante do que o inverso acontecer. Dessa forma, para entrar em tudo quanto é lugar e chegar a lugares difíceis é bem mais fácil. Qualquer coisa é só carregar a cadeirante no colo. Claro que o cara não pode ser fracote e a cadeirante não pode engordar demais, mas na maior parte das vezes a regra vale. Nesse esquema, fica fácil o casalzinho ir até a areia da praia namorar, visitar aquele amigo que mora no terceiro andar sem elevador e nem muda a noite de núpcias, o cara entra no quarto carregando a noiva como deve ser.

Mas a mulher não carrega o cadeirante. No máximo ajuda a vencer um degrauzinho. A não ser que seja uma descendente de alemã, daquelas de 1,80m com braços mais grossos que a perna do cadeirante. Mas dessas aí dá até medo...

Diferenças de relacionamento à parte, muitas são as diferenças entre a vida de um cadeirante e de uma cadeirante. Uma das que acho favoráveis ao cadeirante é a "coleta" de urina. Aliás, é uma curiosidade que tenho. Homem usa o coletor de perna, amarrado na canela, quase imperceptível, e se urina durante o dia não faz diferença nenhuma, é só esvaziar depois. E a mulher? Existe um coletor feminino?

Outra vantagem masculina é a força física: mais acostumados a usar braços e peitorais, homens tem maior facilidade em acostumar com as transferências. Mas mulheres levam vantagem na cama, quando o assunto é sexo, pois não precisam de "esforço" para fazer a coisa funcionar. E ainda tem mais costume de explorar outras zonas érogenas além da genitália, tem mais sensibilidade acima da cintura e consequentemente tem mais facilidade para sentir prazer.

Enfim, são muitas as diferenças, mas fica a questão: quem leva mais vantagem quando vive numa cadeira de rodas?
 
(Texto de Alessandro Fernandes)

terça-feira, 30 de março de 2010

Yoga para cadeirantes



A dinâmica de uma aula de yoga para cadeirante é a mesma. “As minhas turmas são mistas. E é dessa forma que tanto os andantes, como os cadeirantes, podem aprender um do outro. Fica mais fácil para cada um deles entender melhor os movimentos”, disse a professora Maria Fernanda Senger. 



Existem duas maneiras principais de conduzir a aula. Uma é com o cadeirante deitado no chão. Nessa posição ele passa a imitar os gestos das posturas que o professor está fazendo em pé. A outra forma é utilizando a própria cadeira de rodas, mas ele deve estar preso a um cinto para não haver o risco de haver acidentes.


A yoga pode provocar diminuição das tensões do corpo, dos distúrbios do humor, como depressão e ansiedade. Então, pra quem tá nas “fervuras”, o resultado pode ser sensacional! Como há um repertório de movimentos novos, a prática pode auxiliar também a prevenir a formação de coágulos sanguíneos, e os machucados na pele, pelo fato de parte do seu corpo estar ‘sempre’ na mesma posição.